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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Biografia: Caminhos de uma itinerância na vida do Bispo Adolfo

Bispo Adolfo Evaristo de Souza nasceu em 11 de fevereiro de 1944 na cidade de Rinópolis, interior de São Paulo. Faleceu na tarde de domingo, 30 de outubro, após ter presidido mais um Concílio Regional na Região Missionária na Amazônia (Rema), aos 67 anos, vítima de infarte. Teve duas paradas cardíacas, uma em Ouro Preto do Oeste e a outra em Jí-Paraná, ambas cidades em Rondônia. Os médicos tentaram por 35 minutos reanimá-lo, mas o Senhor o chamara para a glória celestial.

O Bispo Adolfo relata em seu livro, "Fé no Caminho de uma Vida", (publicado este ano), que resolveu santificar o próprio nome. "Nasci em 1944, ano da II Grande Guerra Mundial, onde o grande líder foi um sanguinário de nome Adolf Hitler. Na juventude resolvi santificar meu nome, pois não sabia a razão do meu pai ter me batizado como Adolfo", diz firmando ainda que o desejo maior era de promover a vida ao invés da morte. "Não queria ter sobre mim o peso da morte e por isto orei ao Senhor para que fizesse de mim um promotor da vida" (p. 19).

Filho de uma família pobre, os pais Izidoro Evaristo de Souza e a Maria Guilhermina Pereira de Souza, se mudaram para a capital paulista na década de 40 em busca de recursos para sustentar as dez pessoas da família.

Metodista desde criança, os caminhos ensinados pelos pais ficaram na memória como é registrado no livro. “Dos ensinos recebidos na Escola Dominical, ficaram bem na memória a Oração do Pai Nosso e, esta oração teve um impacto muito grande na minha vida”, relata.

Morou em Vila Bela, na Rua da Eras nº 13, contígua Rua Ibitirama, e vivia na rua com a as outras crianças. Um dia ele resolveu pegar umas moedas do cofre do pai. “Numa madrugada estando só, peguei o cofrinho e comecei a puxar moedas, quando ouvi uma voz: ‘não pega’”. Achando que estava sendo observado por alguém, ele abre a janela e depois a porta. “Morávamos num cortiço e nada, ninguém me espiava. Voltei ao serviço da captura das moedas e ouvi novamente: ‘não pega’”, de imediato o pequeno Adolfo entendeu que Deus estava exortando-o, mas como criança sem dono, deu uma resposta inusitada à voz misteriosa. “Depois de alguns dias as trago de volta” (p.21).

O garoto travesso, 15 dias depois volta aprontar. “Tomei uma xícara de café, derramei querosene e risquei o fósforo e quando as chamas começaram a baixar, tomei o garrafão derramando mais líquido”, segundo ele, o que gerou uma grande explosão e sua avó ficou de joelhos orando para que não houvesse nenhuma queimadura. A partir dessa experiência de criança com seis ou sete anos como relata, tudo que acontecera doravante era compartilhado com Deus.

O garoto cresce e conclui o “Ginasial” em 1965 no Colégio Estadual José Bonifácio de Carvalho, em São Caetano do Sul, SP. Sentiu Deus chamá-lo para a Seara no ano seguinte. O Rev. Durval de Oliveira fez sua recomendação à Faculdade de Teologia com a aprovação do Concílio Local da Igreja Metodista em São Caetano.

Em 1967 é matriculado no Curso Básico da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista – FATEO, à “Casa dos Profetas” como relata. A Fateo vivia algumas tensões próprias de um mundo em transformações sociais. A turma de 1967 convidou como paraninfo Dom Helder Câmara, o que provocou um desagrado em grande parte dos metodistas. Os contratempos fizeram com que os alunos entrassem em greve.

Casado com Dona Aurelita em setembro de 1968, cerimônia realizada pelo Rev. Dorival Rodrigues Beulke, teve dois filhos: Arnaldo Luiz e Ana Cristina. Em oração, recebe a confirmação de Deus que voltaria aos estudos teológicos no ano seguinte. Adolfo Evaristo de Souza era um dos nomes confirmados no Concílio Regional da Terceira Região Eclesiástica para efetivar a matrícula em janeiro de 1969.

Formou-se no ano seguinte recebendo a primeira nomeação para Jardim Vila Galvão, em Guarulhos, SP. Depois de formado percorreu os caminhos da itinerância pastoral passando por Suzano, Sorocaba, Santo André, Central de São Paulo. Também esteve em missões no Nordeste: Recife, Jaboatão dos Guararapes, PE, João Pessoa, PB e Campina Grande, PB.

Em 1997, o 16º Concílio Geral realizado em Piracicaba, SP, elege e envia-o para presidir como Bispo a Terceira Região Eclesiástica da Igreja Metodista. Seu episcopado é marcado por um projeto missionário com ênfase na santificação. Seu ritmo de deslocamento é bastante intenso, tendo rodado cerca de 90 mil quilômetros em um ano.

Foi reeleito Bispo no 19º Concílio Geral em Brasília, DF, para dar continuidade à missão na Rema, mas o Senhor o tomou para si. Como ele mesmo afirma no prefácio do livro ele sempre se dispôs a ir onde Deus o enviasse.

“Não programei a vida, a fé é que me programou, e um dos textos bíblicos que mais se identifica comigo está em João 3.8: ‘O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Ao Senhor Jesus, a honra, a glória e o louvor sempre.”

Segura na mão de Deus e vai...

Pr. José Geraldo Magalhães Jr.

Falecimento Bispo Adolfo Evaristo de Souza

Portanto, assim diz o Senhor Deus:...aquele que crer não foge.? (Is 28.16).

Eis o versículo que nos trará a memória este homem que Deus separou para fazer sempre a sua vontade como Pastor e como Bispo. Sempre o vi na luta e na defesa da Fé. Não temeu diante da adversidade, não mudou seu discurso, foi íntegro, coração totalmente nas mãos de Deus. Homem de Oração, na busca da face do Senhor e de cumprir a sua vontade em todo tempo.
O sentimento realmente é de órfão na Igreja Metodista, pois carecemos de homens assim, profetas de Deus, que cumprem o seu chamado diante de qualquer situação. Não desistem da caminhada, e não cansam de esperar pela ação do Senhor.
Deus assim o quis, e assim o chamou. Sei que estará na presença do Pai e como Paulo um dia disse a Timóteo, é o que ouço ao me deparar com a sua morte: " Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. "
Sentiremos muitas Saudades, mas temos a alegria de um dia, naquele grande dia, nos reencontrarmos novamente. Bispo Adolfo, exemplo de vida a ser seguido!


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Estudo para o discipulado da Juventude

JOSÉ


Quem era José? O livro de Gênesis devota quase trinta por cento dos seus capítulos à vida de José, filho de Jacó. A sua vida foi incomum, pois ele foi vendido para a escravidão no Egito quando tinha dezessete anos, e naquele país ele passou os treze anos seguintes como escravo e na prisão. Tinha apenas trinta anos de idade quando tornou-se governador da maior civilização daquela época. Ali, em terra estranha, casou-se com mulher estrangeira, e viveu e reinou no Egito durante oitenta anos.
José era o filho favorito de Raquel, esposa favorita de Jacó. Este lhe deu uma capa de muitas cores, que indicava para os outros irmãos que Jacó pretendia dar-lhe a primogenitura. Hoje em dia diríamos: “Ele nasceu com uma colher de ouro na boca”.
Teria riquezas que haveria de herdar, posição e benção; contudo, não foi este o plano de Deus para a sua vida. Leia como Deus permitiu que todas estas cousas ruíssem por terra, e grande humilhação se abatesse sobre ele durante trinta anos, enquanto preparava-o para cousas maiores.
Como era a vida na época de José? Jacó e seus filhos eram pastores ou vaqueiros. Cuidavam de seus rebanhos, criavam suas famílias, e geralmente procuravam servir a Deus. Com a idade de dezessete anos, José foi introduzido ao Egito, que era culturalmente muito mais desenvolvido que Canaã. Sabe-se que toda a arte e ciência da Grécia foram copiadas do Egito. Todavia, a liberdade e os direitos humanos estavam no mais baixo nível. A vida humana tinha pouco valor. A escravidão florescia com todo o vigor.
Que problemas semelhantes aos nossos José enfrentou? José não foi compreendido pela sua família, era invejado e odiado por seus irmãos. A sua juventude não podia ser suave, em tais circunstâncias. Não lhe foi fácil ser repentinamente degradado da posição de filho mimado de Jacó, para ser escravo na casa de Potifar, no Egito. Ele foi colocado em posição dificílima. Foi sujeito à tentação da esposa do seu senhor.
Hoje em dia, parece que essa tentação é muito pouco diferente. Quando ele foi elevado repentinamente da prisão para o trono, enfrentou a tentação do orgulho e da arrogância, que uma prosperidade assim, súbita, propicia. Mais tarde, ele teve todas as oportunidades de vingar-se dos seus irmãos por causa da traição que eles lhe haviam feito, quando menino. Todas estas tentações e problemas têm derrotado muitos homens, e ainda estão fazendo com que muitos não cumpram a vontade de Deus para as suas vidas, hoje em dia.
Como foi que José resolveu os seus problemas? José tinha fé e dependência básica de Deus (Gênesis 39:4-8; 50:19, 20), que o mantiveram fiel em meio a todas estas circunstâncias e problemas. Quando você lê acerca do perdão que ele concedeu aos seus irmãos, da sua fidelidade em face à adversidade, lembre-se de que foi a sua fé robusta em Deus que fez dele um homem fiel.
A vida e as oportunidades de José foram maiores ou menores do que as nossas? A vida era mais simples naquela época do que agora, mas era mais primitiva e incerta em outros sentidos. São as épocas e circunstâncias que colocam diante de nós grandes oportunidades, pois é Deus que nos dá a oportunidade de realizar grandes feitos em nossas vidas? No caso de José, Deus o ajudou e lhe deu o lugar. Para nós também, Deus é o único que exalta o humilde coração que confia, e abate o orgulhoso e ímpio. Hoje em dia, temos uma oportunidade ainda maior que José, para andar com Deus, pois Ele está derramando do Seu Espírito mais amplamente, nestes dias.
Leitura designada: Gênesis, capítulos 37 a 50.
Esboço da Vida de José
1. Seus pais - Gênesis29:31; 30:1, 22-24.
2. Suas primeiras relações familiares, suas revelações e sonhos – Gênesis37:1- 22.
3. Vendido como escravo – Gênesis37:23-36.
4. Escravatura e prisão – Gênesis39 e 40.
5. Libertado e exaltado – Gênesis41.
6. Perdão semelhante ao de Cristo - Gênesis42 a 50.
7. Os seus ossos levados para Canaã quatrocentos anos mais tarde – Gênesis50:24-26; Êxodo 13:19.
Perguntas para Estudo e Discussão
1. Em Gênesis capítulo 37, note os problemas que a parcialidade paterna suscita em uma família. Se um pai (ou mãe) é parcial em benefício de um dos filhos, que problemas isto suscita?
2. Descreva como José tornou o mal com o bem.
3. A família de José o compreendia quando ele era menino e recebia sonhos de Deus? Como podemos entender melhor os membros de nossa família?
4. Que fez José quando tentado a pecar, pela esposa de seu senhor? Há ocasiões em que fugir é melhor do que lutar?
5. Você acha que Deus preparou tempos difíceis na mocidade de José, afim de prepará-lo para as grandes bênçãos do futuro?
6. Se José não tivesse sido vendido para o Egito, mas se lhe fosse permitido continuar como filho mimado e favorito de Jacó, é possível que a predileção de Jacó tivesse destruído o seu caráter de maneira mais eficiente do que as adversidades que ele enfrentou?
Grandes Temas da Vida de José
Pagar o mal com o bem.
Como enfrentar da Tentação.
O valor das Dificuldades.

MARCHA PARA JESUS EM MAIRINQUE COM HYGOR JUNKER E BANDA

Você não pode ficar fora deste dia, em que vamos sair pelas ruas de Mairinque anunciando que Jesus cura, transforma e salva. Estaremos juntos com outros irmãos, de várias igrejas aqui da nossa cidade e Região, marchando sobre este solo.  Ás 19h30, vamos nos unir em uma só voz para Louvar e engrandecer o nome do único DEUS que é digno de toda honra e glória. Estará conosco nosso Amado e querido irmão HYGOR JUNKER E BANDA...neste dia vamos saquear o Inferno...muitas vidas serão salvas eu Creio!!! Se você crê, junte-se a nós!

Dê uma olhada no vídeo abaixo, na pegada celeste que será este momento da MARCHA PARA JESUS!



Seu Maravilhoso Olhar...

 1.Vivi tão longe do Senhor,
Assim eu quis andar,
Até que eu encontrei o amor
Em Seu bondoso olhar.

CORO: Seu maravilhoso olhar!
Seu maravilhoso olhar!
Transformou meu ser todo o meu viver
Seu maravilhoso olhar!

2. Seu corpo vi na rude cruz,
Sofrendo ali por mim,
E ouvi a voz do meu Jesus:
"Por ti morri assim."

3. Em contrição então voltei
À fonte deste amor.
Perdão e paz em Cristo achei;
Pertenço ao Salvador!

Ontem, meditando para o culto da Noite, Deus trouxe ao meu coração este hino. Que durante toda esta semana possomos recordar este Maravilhoso Olhar, que mudou todo o nosso viver!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Se fortalecento em tempo de dificuldade!




O sábio Jonas PahNu estava tranquilo, lendo um pouco. De repente:
– Não é possível… Tudo está contra mim. Até parece que “só tem eu no mundo” para as coisas darem erradas! – esbravejou Daniel, entrando repentinamente na sala.
– Do que você está falando, meu garoto? – perguntou Jonas.
– Nada em especial, mestre. Mas ultimamente, para mim, tudo parece ser mais difícil. Tudo o que vou fazer dá um trabalho enorme, complica-se tanto que tenho a sensação de estar sendo perseguido pelas dificuldades da vida. Para meus amigos, tudo acontece de um jeito tão mais fácil!…
– Você não gosta de dificuldades, não é mesmo?
– Não gosto. Acho que tudo poderia ser mais fácil. Acho que a gente não precisaria passar por tanta encrenca para conseguir algo.
– Ora, Daniel… Você tem certeza de que é isso mesmo que gostaria de viver? Uma vida insossa, sem as emoções de vencer as dificuldades?
– Mestre, apenas acho que talvez a vida pudesse ser um pouco mais simples. Para que tanta dificuldade, afinal? Que sentido tem isso?
Jonas levantou de sua cadeira predileta, apanhou o chapéu de palha de que tanto gostava, e foi em direção à porta. Daniel entendeu, de imediato, que ele queria mostrar-lhe algo. Deu meia volta e saiu apressado atrás do seu mestre.
Caminharam em silêncio através da relva, por pouco mais de dez minutos, até chegarem a um aglomerado de arbustos de folhas largas. Eram amoreiras.
– Venha – disse Jonas. Quero que veja algo. E caminhou por debaixo dos arbustos, conduzindo Daniel.
– Olhe para isto… Você sabe o que são?
– São casulos. – respondeu Daniel.
– Sim… E amanhã serão borboletas. – completou Jonas. Estão na última fase de sua transformação. Agora, olhe para os orifícios nesses casulos. É por onde sairão as borboletas. Você nota alguma coisa?
Daniel observou com cuidado e finalmente respondeu, apontando para um dos casulos:
– Este casulo tem o orifício bem maior do que os demais. Por que será?
– Bem observado, garoto. Provavelmente deve ter sido roído por alguma outra lagarta, ou algum pássaro em busca de comida. Mas o que interessa não é saber o porquê desse orifício ser maior do que os dos outros casulos. O que realmente importa saber dessa história vai ter de ficar para depois. Vamos para casa e voltaremos aqui amanhã, após o almoço – concluiu Jonas.
Seguiram de volta, e não tocaram mais no assunto. Daniel, mesmo curioso, sabia que não adiantaria perguntar nada mais ao mestre, antes da hora marcada por ele.
No dia seguinte, por volta da duas horas da tarde, estavam de volta ao local dos casulos. Sentaram-se e observaram as borboletas deixando os casulos, uma a uma, estirando lentamente suas asas, que tomavam forma e cores gradativamente, e depois as secando ao sol, para finalmente levantarem voo.
No final do dia, todas as borboletas haviam partido e abandonado seus casulos. Exceto uma: aquela que tinha no casulo uma abertura muito maior do que as outras. Ela não conseguira voar. Saíra de seu casulo, porém permanecia no chão, com o corpo inchado e as asas atrofiadas, girando em círculos. E jamais chegaria a voar.
Observando aquilo, Daniel não se conteve e perguntou:
– Mestre! O que houve com ela?

E Jonas PahNu pacientemente explicou:
– O esforço que a borboleta faz para sair do casulo por aquele pequeno orifício é o recurso que a natureza usa para empurrar os líquidos de seu corpo para dentro de suas asas. Desse modo, as asas são irrigadas, expandem-se e tomam forma, e ganham leveza e forças para voar.
Portanto, é a partir da superação da dificuldade de romper o casulo, de passar por aquele pequeno orifício, que se define o esplendor da borboleta.
Aquele casulo que tinha o orifício bem maior que os demais, o que aparentemente facilitaria o trabalho da borboleta, acabou por incapacitá-la de ter toda a sua natureza desenvolvida.
Então Jonas concluiu: as lutas, as dificuldades, são necessárias para o nosso crescimento. Se Deus nos permitisse passar pela vida sem nenhum obstáculo, jamais desenvolveríamos todo o nosso potencial. Não seríamos fortes o bastante e não poderíamos voar para a liberdade, tal qual aconteceu com a borboleta que não precisou lutar para sair do casulo.
Pense sobre isso!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Entendendo a "Bênção de Toronto"

"Atos diz que após ouvirem a mensagem de Cristo, os judeus de Beréia "examinaram as escrituras todos os dias para verem se as coisas eram de fato assim". (Atos 17:11)"

Conheça o que é a “Benção de Toronto”, quando surgiu e as conclusões do autor sobre esse movimento
por Rev. Augustus Nicodemus Lopes

No início de 1994 o mundo evangélico ­ficou agitado com as notícias de que um avivamento irrompera em uma das Igrejas do Vineyard Fellowship ("Comunhão da Videira") em Toronto. Tratava-se da Toronto Airport Vineyard Fellowship ("Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto"), pastoreada pelo pastor John Arnott e sua esposa Carol, também pastora. Evangélicos aos milhares, especialmente pastores (segundo Arnott, mais de 30.000 pastores e líderes) vieram de várias partes do mundo para a Igreja do Aeroporto, para ver e receber a "bênção de Toronto", como ficou conhecido o movimento.

O que faz o movimento diferente do que acontece nas demais igrejas carismáticas do mundo é que ele afirma que Deus os tem visitado com um avivamento em que a presença do Pai torna-se tão intensa, e seu amor tão claramente revelado, que as pessoas são enchidas pela alegria do Espírito Santo, e reagem com gargalhadas, risos incontroláveis, chegando a cair no chão, a rolar de rir. Outras reações físicas mais conhecidas, como "cair no Espírito", tremores, gritos, etc. também estão presentes. Mas é a "gargalhada santa" que tem se tornado a principal característica deste movimento, apesar de que seus líderes sempre procuram dizer que o mais importante é a presença de Deus e as vidas transformadas.

A "bênção de Toronto" tem se espalhado pelas igrejas carismáticas pelo mundo afora. O Brasil não é exceção. As características do movimento já se fazem presente, inclusive em algumas igrejas locais das denominações históricas.

COMO TUDO COMEÇOU
A antes desconhecida "Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto" começou a se tornar famosa quando John Arnott veio ser seu pastor. Arnott se converteu ainda adolescente numa cruzada de Billy Graham em 1955 no Canadá, e filiou-se a uma igreja Batista. Segundo suas próprias palavras, aprendeu com as igrejas Pentecostais de Toronto que "havia mais" do que era ensinado pela Igreja Batista.(1) Tornou-se membro de uma igreja Pentecostal, e posteriormente entrou no ministério na área de Toronto, em 1981. Casou-se com Carol, que também foi ordenada como pastora. Em 1993 começaram a pastorear a "Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto". O ministério de John Arnott e sua esposa era típico dos pastores de igrejas da "Terceira Onda": cura interior, batalha espiritual, libertação, expulsão de demônios, etc. Várias pessoas tiveram influência decisiva na vida e na formação teológica de Arnott. Ele reconhece entre elas a famosa Kathryn Kuhlman, o renomado pastor carismático Benny Hinn e, naturalmente, John Wimber.(2)

Em 1992 John e Carol Arnott foram a uma conferência de Benny Hinn em Toronto. Ambos se sentiam exaustos e secos no ministério. Sairam da conferência com o propósito de buscar da parte de Deus a "unção" que viram em Hinn (que nas conferências de Benny Hinn se manifesta especialmente pelas pessoas "cairem no Espírito"). Em Novembro de 1993, o casal Arnott foi à Argentina, conhecer o "avivamento" que estava acontecendo através de Claudio Freidzon, um líder das Assembléias de Deus naquele país. Numa das reuniões, John e Carol foram à frente, e Freidzon orou por eles. John caiu no chão. Quando se levantou, Freidzon lhe perguntou: "Você quer a unção?" John respondeu, "Quero, sim, quero de verdade". "Então, aqui está ela, receba-a", disse Freidzon, batendo com sua mão espalmada na mão aberta de John. E segundo John relata, naquele momento Deus lhe falou dizendo: "O que você está esperando? Por favor, receba-a, é sua!". E então ele recebeu a "unção" pela fé.(3)

Em Janeiro de 1994 John Arnott convidou Randy Clark, seu amigo e pastor de uma outra igreja Vineyard em Saint Louis, Missouri, nos Estados Unidos, para uma série de conferências. Ouçamos o testemunho do próprio Arnott sobre o que acontenceu:

No dia 20 de Janeiro de 1994 a bênção do Pai caiu sobre as cento e vinte pessoas que estavam presentes para o culto naquela quinta-feira à noite em nossa Igreja. Randy deu seu testemunho, e o período de ministério começou [o pastor e obreiros oram com imposição de mãos sobre os que vieram à frente em resposta ao apelo]. As pessoas cairam pelo chão debaixo do poder do Espírito, rindo e chorando. Tivemos que empilhar as cadeiras para termos espaço para todos. Alguns tiveram mesmo que ser carregados para fora.(4)

Arnott diz que a reação das pessoas naquela noite em cair no chão e rolar de rir, às gargalhadas, tomou-o e a Randy de surpresa, pois estavam esperando conversões e curas (além das quedas, naturalmente). A partir dai, em cada reunião da Igreja, durante o período de ministração, o fenômeno se repetiu: pessoas caindo de costas no chão (agarradas pelos "apanhadores", uma equipe que se posiciona atrás dos que vão à frente, para ajudá-los a cair sem se machucar), algumas explodindo em gargalhadas, literalmente rolando de rir no chão, outras ficando duras no chão, com os olhos fitando o vazio e as mãos estendidas para o alto. Outras, tremendo histericamente, outras gritando. Para John e Carol Arnott, a "unção" que tanto haviam buscado finalmente chegara — embora certamente de uma forma inesperada, sob a forma da "gargalhada sagrada", ou "riso santo". Arnott veio depois a batizar este comportamento como a "bênção do Pai", mas o nome que realmente pegou foi "a bênção de Toronto", nome dado por alguns jornalistas ingleses que vieram a Toronto observar o fenômeno.

Este tipo de comportamento dos que freqüentavam a Igreja do Aeroporto logo chamou a atenção do mundo evangélico, particularmente dos carismáticos, bem como da imprensa secular. A "bênção de Toronto" ocupou as primeiras páginas de jornais em alguns lugares ao redor do mundo. Cedo o local de reuniões que cabia cerca de 700 pessoas ficou pequeno para a quantidade de curiosos, e dos que queriam receber a "bênção", que vinham de todas as partes do mundo. Um novo local de reuniões comportando cerca de dois mil lugares foi preparado. Algumas linhas aéreas tiveram de dobrar o número de vôos para Toronto, e os hotéis da região passaram a promover pacotes especiais para os que vinham para as reuniões da Igreja do Aeroporto.

John Wimber, o líder da denominação A Videira, à qual pertencia então a Igreja do Aeroporto de Toronto, veio dos Estados Unidos a Toronto verificar in loco o que estava acontecendo. E voltou dizendo que o que estava ocorrendo lá, o riso santo, era obra de Deus.

Mas nem tudo era motivo de riso. Em 1995, um novo fenômeno começou a se repetir nas reuniões, que finalmente provocou o desligamento da Igreja de Arnott da Videira. Aconteceu enquanto Arnott estava ausente em conferências na Igreja Vineyard de Randy Clark, nos Estados Unidos. Um pastor chinês, líder das Igrejas chinesas cantonesas de Vancouver, Canadá, durante o período de ministração na Igreja do Aeroporto, começou a urrar como um leão. Arnott foi chamado às pressas de volta, para resolver o problema. A liderança que havia ficado à frente da Igreja lhe disse que entendiam que o comportamento bizarro do pastor chinês era do Espírito Santo.

Arnott entrevistou o pastor chinês diante da congregação durante uma reunião, e para surpresa de todos, ele caiu sobre as mãos e os pés, e começou a rugir como um leão na plataforma, engatinhando de um lado para o outro, e gritando "Deixem ir meu povo, deixem ir meu povo!". Ao voltar ao normal, o pastor explicou que durante anos seu povo tinha sido iludido pelo dragão, mas agora o leão de Judá haveria de libertá-los. A igreja irrompeu em gritos e aplausos de aprovação, e Arnott convenceu-se que aquilo vinha realmente do Espírito de Deus.(5)

A partir daí, os sons de animais passaram a fazer parte da "bênção de Toronto", embora, como Arnott insiste, não sejam muito freqüentes.(6) Há casos de pessoas rugindo como leão, cantando como galo, piando como a águia, mugindo como o boi, e gritando gritos de guerra como um guerreiro. Para Arnott, estes sons são "profecias encenadas", em que Deus fala uma palavra profética à Igreja através de sons de animais. Arnott passou a admitir e a defender este comportamento como parte do avivamento em andamento na Igreja do Aeroporto.

Mas John Wimber não se deixou persuadir pela argumentação da liderança da Igreja do Aeroporto de Toronto. Ao fim de 1995 foi dizer a Arnott que eles estavam desligados da Videira. A razão principal segundo Wimber é que não via base bíblica para profecia através de sons de animais emitidos por cristãos em êxtase. A igreja do Aeroporto de Toronto, entretanto, já havia ganhado popularidade suficiente para se manter sozinha. Na verdade, tornou-se o centro de um movimento que tem ganhado simpatizantes e aderentes de várias denominações pelo mundo afora.

OS CULTOS NA IGREJA DO AEROPORTO
Em Agosto de 1996 eu estava no Canadá, e aproveitei a oportunidade para visitar a Igreja do Aeroporto de Toronto. O nome na placa já não tem mais "Videira". O nome agora é Toronto Airport Christian Fellowship ("Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto"). Fui para os cultos do domingo. A igreja se reune num local enorme, que é muito mais uma quadra poliesportiva coberta, com assentos para perto de duas mil pessoas. No culto do domingo de manhã havia entretanto menos de 800 pessoas, pelas minhas contas. E à noite, cerca de 600.

A ordem do culto é muito simples, e foi a mesma nos dois cultos.. Um período de louvor, que dura cerca de 45 minutos, seguido de avisos. Depois, testemunhos de pessoas que tem experimentado a "bênção". Depois, recolhe-se uma oferta, e segue-se a mensagem, em torno de 45 minutos. E depois vem o período de ministração, quando o pregador e os obreiros oram pelos que vêem à frente, querendo oração. Geralmente os músicos estão tocando, e os obreiros oram com imposição de mãos pelas pessoas, das quais a maioria "cai" para trás, e são aparadas imediatamente pelos "apanhadores". É durante este período enquanto estão deitadas no chão — que eles chamam de "descansar no Espírito" — que recebem visões, ouvem vozes (a voz de Deus, para eles), ou recebem uma "palavra de revelação".

No culto da manhã, um homem atrás de mim começou a falar em línguas. Outras pessoas simplesmente ficaram paradas, com as mãos estendidas para o alto. Uma mulher africana à minha frente começou a tremer incontrolavelmente, e finalmente abriu os braços como se fosse um pássaro gigantesco, e começou a emitir sons como se fosse uma águia. Vários gritos soaram de outra parte do auditório. Uma mulher gritou: "Cantem na minha casa como crianças, diz o Senhor". Ela repetiu esta "profecia" duas ou três vezes. O guitarrista começou a balbuciar, e logo as pessoas se juntaram a ele, produzindo um balbuciar conjunto, não muito alto. Gradualmente o som foi diminuindo, até que finalmente cessou.

O período de louvor à noite não foi diferente, com as mesmas manifestações: gritos, tremores, gesticulação estranha. Mas desta feita, foi seguido de um período de "ministério de cura". O dirigente profetizou que havia alguém no auditório que tinha um tumor, e que o Senhor estava revelando que queria curar aquela pessoa, que ela viesse à frente. Um bom grupo foi à frente, enquanto o guitarrista mantinha um ambiente elétrico e tenso variando em uma única nota da guitarra. A equipe de obreiros veio a frente, e os "apanhadores" se posicionaram atrás das pessoas. Quando a oração pela cura começou, vários cairam, outros começaram a gritar e a tremer. No auditório as pessoas levantavam as mãos, muitas pareciam em transe (como uma mulher ao meu lado). Uma mulher descalça corria e dançava no corredor lateral do local, com um véu branco na mão. A impressão geral que tive foi aquela referida pelo apóstolo Paulo, que se entrasse indoutos no culto dos Coríntios, diriam que estavam todos desequilibrados mental e emocionalmente!

No culto da noite, pregou um dos pastores da Igreja. Após a mensagem ele fez um apelo convidando à frente os que tinham desejo de receber oração. Creio que umas cem pessoas foram à frente. Ao ver a quantidade de pessoas, o pregador chamou todos os "apanhadores" disponíveis, para virem ajudar os que iriam cair. A equipe de obreiros veio à frente, e havia dois para cada pessoa: um na frente, para orar com imposição de mãos, e outro por detrás, para apanhar a pessoa quando caisse. Enquanto o pregador orava, os obreiros impunham as mãos e oravam também, às vezes pegando nas mãos da pessoa. Várias pessoas caiam de costas e eram sustentadas até ao chão, onde ficavam duras, aparentemente sem sentidos, ou tremendo, ou relaxadas. Outras permaneciam de pé.

Aproximei-me do centro da plataforma para observar melhor. Havia pessoas caídas pelo chão, umas imóveis, olhos fechados, outras tremendo, outras tentando se levantar sem conseguir. Outras pessoas que estavam em pé tremiam ou gesticulavam de forma estranha. Gritos e gemidos se ouviam. Uma mulher começou a chorar convulsivamente. Um moço começou a tremer e a gritar horrivelmente, e foi acudido por alguns obreiros. Uma mulher, que estivera correndo e dançando com um véu na mão estava caida no chão, o corpo enrijecido, os braços rígidos levantados para o céu.

A teologia do movimento
Para John Arnott, o centro do movimento em sua igreja é uma nova apreensão do amor do Pai por parte dos cristãos. Conhecer o amor de Deus Pai e espalhá-lo é o lema do movimento. Neste contexto, não há muito espaço no movimento para se falar em culpa, juízo, pecado e castigo, e muito menos na ira de Deus. Procura-se criar um ambente em que as pessoas possam experimentar e expressar este amor de Deus com toda a liberdade ‑ inclusive caindo no chão, tremendo, e gargalhando, reações que são vistas como um extravasar da alegria no Espírito que inunda a alma dos que foram alcançados.

Segundo Arnott, cada avivamento histórico teve uma ênfase característica. O avivamento pentecostal, no início do século, teve (e tem) como característica marcante a ênfase nos dons espirituais. A característica do avivamento de Toronto, segundo Arnott, é a ênfase no amor de Deus, e na alegria que ele produz na vida dos seus filhos.

Arnott está consciente de que coisas estranhas e bizarras estão acontecendo em sua enorme congregação. Mas ele tem várias justificativas para elas. Arnott procura mencionar textos das Escrituras para apoiar as reações físicas. Por exemplo, relatos bíblicos de como pessoas, diante da atividade extraordinária de Deus reagiram de forma incomum, caindo no chão, tremendo, perdendo as forças. Os casos preferidos são: Abraão (Gn 17.3), o povo diante do fogo de Deus (Lv 9.24), Saul (1 Sm 19:24-25), Ezequiel (Ez 1.28; 3.23), Daniel (Dn 10.7-8), os apóstolos no monte da transfiguração (Mt 17.6), e o apóstolo João na ilha de Patmos (Ap 1.17-18). Em todos estes casos, houve reações físicas diante da manifestação da presença de Deus, argumenta Arnott. Portanto, não se pode proibir que elas ocorram, quando Deus está presente.

Não somente isto, Arnott também cita exemplos dos avivamentos históricos, em que pessoas, durante os cultos públicos, igualmente cairam no chão, tremeram, entraram em transe, interromperam o pregador aos gritos, etc. Uma de suas citações prediletas é de um livro de Jonathan Edwards, onde o famoso puritano americano narra experiências de várias pessoas durante o avivamento ocorrido em Northampton, na Nova Inglaterra, no século XVIII. Algumas delas, narra Edwards, chegaram a cair durante a pregação da Palavra; outras, entraram em transe, e ainda outras prorromperam em gritos de angústia. Arnott também está a par de reações físicas durante a pregação de João Wesley e George Whitefield durante o Grande Avivamento na Inglaterra, no século XVIII. Citando estes exemplos, Arnott procura colocar a "bênção de Toronto" como sendo similar aos avivamentos históricos acontecidos no passado.

O ponto é que, para Arnott, não podemos limitar o Espírito, nem proibir reações à sua operação na vida dos crentes. Não sabemos como o Espírito opera, continua ele, e seria temerário colocar barreiras ao que parece ser a sua atuação. Para ele, o que está acontecendo no movimento nada mais é que a repetição de fenômenos religiosos acontecidos através da história da Igreja cristã, em épocas de grande intensidade espiritual; embora esteja pronto a admitir que pessoas imitando animais, como profecia encenada, é a contribuição singular da "bênção de Toronto".

avaliação
Muitas pessoas ao redor do mundo têm dado testemunho de que têm sido abençoadas através do movimento da "bênção de Toronto". Um exemplo é o professor de teologia Clark Pinnock, que num recente (e polêmico) livro sobre o Espírito Santo reconhece seu débito para com o movimento.(7) No geral, estas pessoas testemunham de uma renovação em suas vidas do amor e da alegria cristãs, e de um compromisso maior com a vida cristã. Só podemos receber com alegria o crescimento destas pessoas na vida cristã.

Recomendamos também a ênfase do movimento no amor de Deus, e na necessidade da alegria na experiência cristã. Certamente precisamos mais e mais experimentar esta alegria, e dar testemunho ao mundo do gozo que temos em Cristo Jesus. Ao mesmo tempo, devemos cautelosamente indagar qual o preço que está sendo pago para isto, e se, ao final, vale a pena tomar este caminho para a renovação individual e da Igreja.

Por outro lado, a teologia de John Arnott é explicitamente influenciada por carismáticos como Benny Hinn, Howard Rodney-Brown, e Kathryn Kuhlman, e portanto, sofre das mesmas deficiências que caracterizam a teologia neo-pentecostal, como a abertura para revelações diretas que se tornam, ao lado da Bíblia, uma segunda regra de fé e prática. Some-se a isto a ênfase nas experiências pessoais, e a tendencia para receber como divino tudo que tem aparência do sobrenatural, sem o estabelecimento de critérios adequados que ajudem a fazer distinção entre o divino, humano, e demoníaco.

O movimento da "bênção de Toronto" faz parte do que tem sido chamado de reavivalismo moderno, em distinção aos avivamentos históricos dos séculos passados. Debaixo da influência de Charles Finney, os evangélicos do século passado até nossos dias passaram a ver avivamento como algo produzido diretamente pelo esforço organizado de igrejas ou denominações. Avivamento, dizem, é o resultado do emprego adequado dos métodos certos. Nesta moldura teológica, os que desejam avivamento empregam todos os meios possíveis para produzi-lo, em contraste ao espírito dos antigos, que consideravam avivamento como obra soberana de Deus, pela qual poderiam orar, mas jamais produzir.

Avivamentos genuinos são produzidos pelo Espírito Santo, mas historicamente nenhum deles tem sido totalmente livre de excessos, erros teológicos, atitudes carnais, e espírito faccioso, devido ao fato que eles ocorrem entre nós, pecadores. Em toda obra divina, Satanás vem colocar seu dedo, e promover a confusão -- para não falar da contribuição da nossa natureza corrompida. Por este motivo, durante períodos de intensa atividade religiosa e despertamento espiritual, pastores e líderes conscientes destes fatos quase sempre procuraram manter vigilância. A busca ansiosa e desesperada pela "unção", por avivamento, e pela manifestação do sobrenatural, acaba por abrir uma porta, pela qual fogo estranho pode entrar. Não é impossível que isto tenha ocorrido, em alguma medida, com os iniciadores do movimento de Toronto.

O que dizer do fato que a Igreja do Aeroporto de Toronto tem uma confissão de fé evangélica? Se por um lado isto nos tranqüiliza, por outro, traz imensa preocupações, pois o grande problema hoje com movimentos neopentecostais nascidos dentro do evangelicalismo não é que eles contradizem as doutrinas centrais da ortodoxia evangélica, mas sim que lhes dão lugar secundário, e que lhes acrescentam crenças e práticas, que não são fruto de estudo e interpretação bíblicos (como as doutrinas confessionais), mas de experiências e mesmo revelações. No fim das contas, a teologia e a prática acabam sendo controladas por experiências, visões, sonhos, e revelações através de profetas, coisa comum no dia a dia dos membros desta igreja, e de outras igrejas neopentecostais.

A justificativa apresentada para os fenômenos físicos não é convincente. Nos exemplos bíblicos citados por Arnott e outros líderes, as pessoas cairam prostradas sobre seus rostos, diante da manifestação extrarodinária da glória de Deus. Se Deus se manifestasse em nossos dias desta forma, esperaríamos reações semelhantes. Mas não é isto que ocorre no movimento. As pessoas começam a cair, rir, chorar, tremer, pular e imitar animais sem qualquer manifestação especial da glória de Deus. Em muitos casos, não há nem mesmo pregação! Ví pessoas tremendo e caindo já no período inicial de louvor.

A verdade é que não existe justificativa bíblica para "cair" no Espírito, rir no Espírito, e imitar sons de animais. Não lemos destas coisas ocorrendo com os crentes da Igreja apostólica, no livro de Atos, nem há qualquer referência a estas manifestações nas cartas escritas pelos apóstolos às comunidades do primeiro século. Se estas coisas acompanharam a Igreja apostólica, e eram para ocorrer através dos séculos na Igreja cristã, é estranhos que não há qualquer referência, orientação, ou instrução, da parte dos apóstolos a este respeito.

Fazer referência aos fenômenos físicos ocorridos nos reavivamentos históricos também não justifica. Aqueles fenômenos foram resultado do impacto da pregação profundamente bíblica, penetrante, quebrantadora, de homens como Wesley, Whitefield e Edwards. Não existe pregação deste tipo no movimento. Não se prega sobre a ira de Deus, o juizo final, os horrores do inferno, a culpa do pecado; em parte, era a pregação sobre estas coisas que levavam as pessoas a cairem prostradas, tal a angústia de seus corações, durante os cultos dos antigos avivamentos. Mas pregações sobre a santidade de Deus, sua ira, e o castigo dos impenitentes não é freqüente no movimento.

Além do mais, os principais líderes dos reavivamentos não encorajavam este tipo de coisas, e eram extremamente cautelosos quanto a comportamentos bizarros e estranhos. O que vemos na "bênção de Toronto" é o contrário, quando este comportamento estranho e anormal é abertamente encorajado por sua liderança.

Conclusão
Desejo concluir este artigo com algumas observações.

1) Não podemos rejeitar o movimento como sendo algo totalmente do diabo, embora igualmente não possamos descartar o ensino bíblico de que Satanás provoca falsas sensações e experiências religiosas. Existe suficiente Evangelho no movimento para garantir a atuação do Espírito Santo, mas a abertura para fenômenos físicos e novas revelações certamente garantem a possibilidade de falsas experiências, doutrinas e ênfases errôneas. Crentes genuinos que abraçam a experiência e ensinos de Toronto podem estar se expondo ao engano religioso, e suas conseqüências.

2) Embora não possamos negar a possibilidade da ocorrência de fenômenos físicos em resposta à uma obra intensa do Espírito, devemos recusá-los como evidência costumeira desta obra, devido, não somente à sua subjetividade, mas, especialmente, ao fato de que esta posição é biblicamente insustentável. As evidências da obra do Espírito na vida dos crentes e descrentes são descritas em abundância na Escritura, e enfatizam especialmente uma vida santa em obediência à Palavra. Reações físicas estão no geral ausentes. Crentes que experimentam estas reações, como cair, tremer, ficar duro, emitir sons animais, e as consideram como resultado da operação do Espírito em suas vidas, podem estar trilhando o caminho perigoso da ilusão religiosa. Quando estas reações acabarem, serão tentados a reproduzi-las por si próprios.


História do Hino - Sou Feliz




Se paz a mais doce me deres gozar
Se dor a mais forte sofrer
Oh! seja o que for, tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou
Sou feliz (sou feliz)
Com Jesus (com Jesus)
Sou feliz com Jesus meu senhor
Embora me assalte o cruel satanás
Me ataque com vis tentações
Oh! certo eu estou, que apesar de aflições
Que feliz eu serei com Jesus
Meu triste pecado por meu Salvador
Foi pago de um modo cabal
Valeu-me o Senhor, oh! mercê sem igual
Sou feliz, graças dou a Jesus

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Quero Descer - Raquel Mello e Nani Azevedo

Que esta seja nossa Trilha sonora da Semana...

Curando o nosso ORGULHO!



“Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era muito respeitado e honrado pelo seu senhor, pois por meio dele o SENHOR dera vitória à Síria. Mas esse grande guerreiro ficou leproso” (2 Reis 5.1 a 19 – destaque v.1)

Vejamos um pouco da história de Naamã antes de sua conversão:
O v. 1 diz que Naamã tinha cinco virtudes e um problema sério: “Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era muito respeitado e honrado pelo seu senhor, pois por meio dele o SENHOR dera vitória à Síria. Mas esse grande guerreiro era leproso”. Naamã era da Síria cujo rei era Ben-Hadade. Era militar bem-sucedido no comando do exército da Síria, corajoso, forte, valente e herói de guerra, cheio de medalhas e condecorações pelos seus feitos nas batalhas.   Era homem de projeção e confiança do rei da Síria, general respeitado e honrado pelo rei e também pelo povo.
Podemos imaginar que, quando Naamã andava pelas ruas de Damasco, era honrado e respeitado por todos por onde passava.  Através dele, Deus dera vitória à Síria na guerra contra Israel, mas o Senhor já tinha armado uma situação para alcançá-lo e para tratar com Israel também. Não se trata de predestinação, mas de um propósito soberano e específico de Deus para alcançar um povo.
Deus queria mostrar a Sua soberania à Síria, e Quem está no controle da História e quem era, de fato, o herói nacional. Deus não divide Sua glória com ninguém!
“Ora, tropas da Síria haviam atacado Israel e levado cativa uma menina, que passou a servir à mulher de Naamã. Um dia ela disse à sua senhora: Se o meu senhor procurasse o profeta que está em Samaria, ele o curaria da lepra”  (vs. 2 e 3).
Numa batalha vencedora do exército da Síria contra Israel, os sírios levaram “presos de guerra” para fazê-los escravos, serviçais… uma menina ficou a serviço da mulher de Naamã em sua casa. Não sabemos sua idade, talvez uma adolescente. Talvez seus pais tenham sido mortos na guerra; Deus tem seus caminhos, suas providências.
A “menina” era menor, mas não era boba, nem cega e nem surda: observava o drama do casal com a lepra do seu patrão. Quando houve uma oportunidade, “disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria de sua lepra” (v.3).
O herói nacional não era um general! Era uma heroína! Uma escrava adolescente, uma serviçal dentro da casa do general!
Ela poderia se vingar: “Bem-feito pela sua lepra!”. Havia a questão da inimizade, mas ela superou tudo: “Ah! se o meu patrão fosse à Samaria e o profeta do meu País orasse por ele, tenho certeza que ele seria curado!”
Quando Deus resolve alcançar alguém, não adianta escapar! Deus vai alcançar!
Deus está mirado em você! Você está lendo esta pastoral porque é da vontade de Deus, para mudar a sua história. O retrato de Naamã pode ser o seu retrato. Você sabe como você é na intimidade: a lepra está lá!
Naamã se achava importante, mas Deus colocou uma escrava adolescente dentro da casa dele para ser bênção na vida dele. Ele creu na informação da escrava israelita e foi pedir uma carta de apresentação ao rei da Síria, que fez a carta ao rei de Israel apresentando seu general Naamã. O rei de Israel ficou indignado e rasgou sua própria roupa considerando insulto aquela carta.
O profeta Eliseu ficou sabendo da presença de Naamã no palácio e mandou recado para que o enviasse à sua casa. Naamã chegou à porta da casa do profeta Eliseu, que nem o recebeu e manda seu mensageiro dizer a Naamã que se banhasse no Rio Jordão por sete vezes e seria purificado de sua lepra.
Naamã ficou indignado, furioso com essa atitude. Seu orgulho tinha sido ferido! Sua chegada a Samaria não foi com pompa, trombetas, tapetes vermelhos, foi totalmente diferente do que ele tinha pensado. Ainda bem que Deus colocou gente sóbria e conselheira do lado dele: “Se o profeta exigisse os 350 kg de prata ou os 72 kg de ouro, o senhor não faria? Então, ele mandou fazer uma coisa tão simples! Por que o senhor não experimenta? Dá uma chance! Vai lá!”. Louvado seja Deus pelos conselheiros sábios e com discernimento colocados à nossa volta!
Irmão, dá uma chance para Deus: vá ao “Encontro de Deus”, venha às reuniões de oração, leia a Bíblia, ore sempre, participe dos cultos!
Naamã queria ser curado da lepra em seu corpo e nem sabia que precisava antes ser curado da alma e do espírito! A lepra não estava só na pele e na carne dele, mas no espírito!
Naamã tinha que se despir de seu orgulho e ser tratado por Deus: tinha que mostrar sua feiura antes de entrar no rio. Não seria possível Naamã entrar no rio sem tirar sua farda de general, suas medalhas e condecorações, seus trajes de vitorioso.
Seus subalternos viram suas chagas antes de mergulhar-se. Ninguém pode ser curado sem primeiro admitir que tenha doença na alma.
Só tem um que pode assentar no trono de nosso coração: Jesus! No reino de Deus, todos nós temos que nos humilhar para recebermos as bênçãos de Deus, sejam doutores, os inteligentes, os bem-sucedidos, os PHDs, os heróis do atletismo, os artistas, os políticos, enfim todos têm que se humilhar diante de Deus!
Se tivesse mergulhado só 1, 2 ou 3 vezes e dissesse: não adianta! Não está acontecendo nada! Seus auxiliares insistiam: o profeta falou 7 vezes. Continue! Vá em frente! 5, 6 e finalmente 7 vezes! A obediência tem que ser completa! O resultado foi que depois da 7ª vez: ele foi purificado, curado inteiramente. Sua pele se tornou como a de uma criança!
Para ser abençoado, você tem que obedecer a Deus! Não adianta só frequentar a Escola Dominical, os cultos, o discipulado, às reuniões de oração: precisa obedecer a Deus em sua vida!
Nenhum outro leproso foi curado no Rio Jordão. Apenas Naamã! A cura não estava nas águas do Rio Jordão, mas na fé e na obediência incondicional em Deus! O profeta não aceitou nenhum dos presentes de Naamã, que disse a Eliseu: “…Já que não aceitas o presente, ao menos permita que eu leve duas mulas carregadas de terra, pois teu servo nunca mais fará holocaustos e sacrifícios a nenhum outro deus senão ao SENHOR!” (v. 17). Naamã teve uma experiência de conversão, de transformação de sua vida!
Amados, a pior lepra de Naamã era seu orgulho. Deus quer fazer um milagre em sua vida, quer curá-lo completamente também. Naamã chegou leproso em Israel e voltou curado! Chegou perdido, e voltou salvo; chegou idólatra, e voltou adorando o Deus vivo!
Deixe Deus curar sua alma, Ele sabe o que você abriga realmente, melhor do que você mesmo, em seu coração. O orgulho nos impede de deixar Deus ser Deus em nossas vidas. Meu desejo nesta semana é que Deus opere o milagre da CURA DA ALMA – Todo ORGULHO será tirado do nosso meio. E em humildade reconheceremos a Sua soberania, a Sua Grandeza...e todos verão transformação de dentro para fora em nosso viver e crerão no Deus que servimos e amamos.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

História do Hino: Sossegai!

SOSSEGAI!


1. Ó Mestre, o mar se revolta,
As ondas nos dão pavor!
O céu se reveste de trevas,
Não temos um salvador!
Não se Te dá que morramos?
Podes assim dormir?
Se a cada momento nos vemos
Já prestes a submergir!

CORO:
"À minha palavra obedecerão:
Sossegai!
O vento em fúria, o rijo mar,
Ou a ira dos homens, o gênio do mal,
Jamais poderão a nau tragar,
Que leva o Dono da terra e Céus!
Pois todos tem de obedecer:
Sossegai! Sossegai!
Por que haveríeis vós de temer?
Sossegai!"

2. Mestre, mui grande tristeza
Me quer hoje consumir;
A dor que perturba minh'alma, ?
Vem Mestre, me acudir!
De ondas do mal tão medonhas
Como me livrarei?
Só tu podes salvar me, ó Mestre
Vem, pois, meu Senhor, meu Rei!

3. Mestre, chegou a bonança,
Em paz eis o céu e o mar!
O meu coração goza calma
Que não poderá findar.
Detém te comigo, ó Mestre,
Excelso dom do Céu,
E assim chegarei bem seguro
Ao porto, destino meu!


Mary Ann Baker, a autora deste lindo hino nasceu em 16 de setembro de 1831. A tuberculose ceifou a vida dos seus pais e deixou-a órfã em tenra idade. Moravam em Chicago com a irmã e o irmão. Esse, um moço de excepcionais qualidades de caráter, começou a sofrer efeitos desta terrível doença. Das suas escassas economias, as duas irmãs conseguiram recursos para que ele viajasse à Flórida, na esperança de que no clima mais ameno começasse a melhoria. Não lhes foi possível acompanha lo. Tudo em vão. Em poucas semanas o mal se agravou e o rapaz faleceu, longe do aconchego da família. Não havia dinheiro para as irmãs irem ao seu enterro, nem para transportar o seu corpo para Chicago. Mary escreveu sobre esta experiência assoladora:
"Embora nosso choro não fosse 'como outros que não têm esperança' e embora tivesse crido em Cristo desde menina e desejasse sempre viver uma vida consagrada e obediente, tornei me terrivelmente rebelde a esse desígnio da divina providência. Disse no meu coração que Deus não amava a mim, nem aos meus. Mas a própria voz do meu Mestre veio aclamar a tempestade no meu coração rebelde e me trouxe a calma de uma fé mais profunda e uma confiança mais perfeita."
Foi logo depois desta maçante experiência que o Dr. Horatio Palmer solicitou a Mary Ann o preparo de um grupo de hinos sobre os assuntos das lições da Escola Bíblica da sua igreja Batista. "Um dos temas era Cristo Acalmando a Tempestade. Esta lição expressou tão vividamente a minha experiência, que este hino foi o resultado"
Nas palavras da inigualável hinóloga Henriqueta "Rosinha" Braga, a experiência de Mary Ann não apenas permitiu lhe narrar com felicidade a passagem bíblica; mais do que isto, capacitou a à expressar a profunda fé na atuação do Mestre, quando estamos prestes a submergir nas dificuldades, tristezas e impasses em que a vida nos enreda.
Imediatamente, o próprio Dr. Palmer escreveu a música para o hino, que tem beneficiado a muitos com a sua mensagem de fé. Publicou-o na sua coletânea Songs of Love for the Bible School (Cânticos de Amor para a Escola Bíblica), em 1874.
Depois disto, Mary Ann se empenhou de corpo e alma à União de Mulheres Cristãs Pela Temperança. Neste ministério teve oportunidade de observar, bem de perto, o sofrimento de irmãs, esposas e mães de alcoólatras cujas vidas naufragaram pelo degradante vício de beber. Depois de chorar com muitas destas mulheres ao lado da sepultura destes seus entes queridos, ela testificou: "Tenho chegado a sentir gratidão pelas doces memórias do meu irmão. O caminho de Deus é o melhor".
Ao saber que seu hino também estava sendo uma grande benção em outros países. Mary Ann Baker disse: "Me surpreende muito que este humilde hino tenha atravessado os mares e sido cantado em terras bem distantes para a honra do nome do meu Salvador".
Este hino logo foi incluído em outras coletâneas, Nos Estados Unidos, tornou se tão amado que, em 1881, quando o Presidente Garfield foi baleado, ficou ente a vida e a morte, e finalmente morreu, este hino foi usado repetidamente em cultos em sua homenagem. Foi neste ano que a autora também faleceu.
Sankey incluiu este hino em Sacred Songs and Solos (Cânticos e Solos Sacros-1881), que o difundiu ao redor do mundo. Provavelmente foi deste hinário que o saudoso missionário William Edwin Entzminger o traduziu para o português em 1903 e o incluiu no Cantor Cristão. Esta bela tradução, muito fiel à letra original, fez com que o hino se tornasse um dos favoritos dos evangélicos brasileiros, também incluído em outros hinários, como nosso Hinário Evangélico.







quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Dá-me um coração igual ao teu...Meu Mestre...

Hoje eu estava meditando na Palavra de Deus, e o Senhor me advertia: Esta é a vontade do Pai a vossa Santificação...( 1Ts4.3a)! Vamos compreender profundamente o que Deus requer de nós, e eu tenho certeza, que o SEMINÁRIO TOQUE DE PODER será instrumento de Deus para nos fazer conhecer plenamente a vontade do Pai para nossas vidas. Por isso, se você quer crescer no conhecimento e na graça, para viver em SANTIFICAÇÃO, não deixe para última hora, faça já sua inscrição. Procure a nossa irmã Ana Maria.



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Na "BIGORNA" de Deus!

Deus vê as nossas vidas do começo ao fim. Talvez ele nos faça passar por uma tempestade aos trinta anos de idade para que possamos suportar um furacão aos sessenta. Um instrumento é útil somente se ele estiver na forma certa. Um machado sem corte ou uma chave de fenda torta precisa de atenção, e nós também. Um bom ferreiro mantém as suas ferramentas em boa forma. E Deus faz o mesmo.
Se Deus colocá-lo em provação, seja grato a Ele por isso. Isso significa que Ele pensa que você ainda pode ser melhorado.
 
"Na bigorna solida, o ferro ardente é remoldado. O ferreiro sabe o tipo de instrumento que deseja. Sabe o tamanho, a forma e a força. Bang! Bang! Bang! O malho bate. A oficina vibra com o barulho, o ar se enche de fumaça e o metal amolecido responde." - Engraçado como nossas dores são tão grandes aos nossos olhos até vermos outra pessoa sofrendo com problemas ainda maiores que os nossos, engraçado como tudo fica tranquilo quando analisamos o que o mundo tem se tornado bem diante de nossos olhos voltados para nossas próprias dificuldades. Na bigorna descobri que autocomiseração também é pecado porque a dor é necessária na bigorna e a verdade é que ela nem se compara com a dor do Filho. As vezes a dor gera mudança de caráter, gera mudança de opiniões e essas dores me levaram a voltar os olhos pro meu interior e ver que o fruto do penoso trabalho sou eu. "Com passar do tempo, uma mudança ocorre: o que não tinha corte se torna afiado; o que era torto, fica reto; o fraco ganha resistência; o inútil passa a ter valor. É  assim na bigorna de Deus." - É melhor estar no fogo e na bigorna do que estar totalmente esquecido na caixa de ferramentas quebradas. A certeza do resultado fez com que Jesus suportasse até o fim. Ele apostou em mim, Ele também passou pela mais difícil bigorna. No fim disso tudo, a única conclusão que posso tirar é que a bigorna é um treinamento necessário para os filhos, para as ferramentas que Deus quer usar. Mas somente para aqueles que fazem a escolha, somente para as que querem se desgastar com o uso e voltar sempre que necessário para o fogo e o malho tilintando até estar no molde certo e afiador da bigorna.

 "Siga-me de longe e você me negará, siga-me de perto e você subirá ao monte comigo e morrerá comigo alegremente." Cada ferramenta passa do trabalho penoso da alma para a glória sem limites de ser chamado O fruto e estar com Ele na eternidade.

Trecho tirado do livro Em busca de Deus (Max Lucado)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Precisamos Evoluir...cada dia mais!

Moldados pela Palavra de Deus!

Recebi esta devocional pelo meu email, e gostaria de compartilhar com todos vocês, Deus tem falado muito ao meu coração sobre o "Novo"...Vamos juntos buscar entendimento para por em prática a Palavra de Deus em nossas  vidas.

VERSÍCULO:
   Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.
    -- 1 Coríntios 6:11

PENSAMENTO:
   Seguindo uma lista de vícios, escandalosos e comuns, Paulo termina com esta incrível bênção de graça.  Todos nós temos a tendência de viver na terra de “eu era”. Para alguns de nós, nossas realizações do passado se tornam a nossa desculpa de viver arrogantemente na glória de ontem. Paulo escreveu em Filipenses 3:4b-9 para este grupo. Para outros, as feridas e pecados do nosso passado se tornam o saco de pedras que arrastamos pelo resto da vida. Pegamos aquelas “pedras pútridas” e as inspecionamos mais uma vez – e nos sentimos miseráveis. Usamo-las como prova de que nossas vidas não podem melhorar. Que despertar maravilhoso Paulo nos dá nesta passagem! Em Cristo, não existem mais sacos e não existem mais pedras. Estamos limpos! Somo santos! Fomos declarados inocentes de qualquer pecado. Como? Por quê? Quem? O sacrifício e triunfo de Jesus e a obra poderosa do Espírito Santo.

ORAÇÃO:
   Perdoe-me, Pai, por reviver meu ontem, estragando assim meu hoje e prejudicando meu futuro. Ajude-me com a minha tendência de viver na terra de “eu era”. Dê-me a coragem de acreditar que o Senhor colocou meu passado no lugar devido e quer fazer uma coisa nova e gloriosa em mim hoje, algo glorioso e gracioso que honra ao Senhor e me dá salvação! No nome de Jesus eu lhe agradeço.  Amém.